Ficar no vácuo, sem respostas, silêncio
absoluto, pisando em ovos… Taí uma coisa que odeio! Acho que todos tem
direito a resposta e a saber o que houve. Cara amarrada, mensagens sem
respostas, ligações não atendidas, isso é coisa de adolescente com
birra. Esses jogos mentais e mortais não são mais para minha época.
Levanto a bandeira da conversa, da fala,
de falar o que incomodou, do que não gostou no outro, no que pode fazer
para mudar, não mudar o que a pessoa é, mas melhorar em relação ao que o
outro não gosta. Idade não dita comportamento nem amadurecimento, mas
lidar com menino inseguro que não sabe o que quer e sai magoando quem
não merece é covardia. Se não gostou, fala. Se chateou, fala. Ta puto,
fala. Tá decepcionado, fala. Bota para fora e deixa o outro saber,
aprender e resolver.
Ninguém tem o direito de deixar o outro
sem respostas, na angústia, na dúvida, no desespero do silêncio e da
mensagem visualizada e não respondida. Ninguém é perfeito e nenhuma
relação é um mar de rosas. Mas para nadarmos em mares calmos e
cristalinos, precisamos de muito fôlego. Respeito é a palavra de ordem! E
não estou falando do respeito em xingar, trair ou desmerecer o outro,
mas sim do respeito com o sentimento do outro.
Ter respeito com o que o outro sente, se
preocupar como o outro está e compreender que a vida não é vivida e
levada só do seu jeito, cada um tem uma forma de reagir, de viver, e
pensar no outro QUANDO SE GOSTA E QUER ESTAR JUNTO, é o maior ato de
respeito, carinho e bem querer que podemos ter.
Não sei viver pelas beiradas, não sei
viver sem diálogos, não sei brincar de namorinho de adolescente… Me
quebro fácil, tudo que me importa me importa muito, portanto, se quer
meu bem, tome cuidado com o meu mais valioso bem, o meu coração!
Sou legal demais para brincar de cabra cega!
-Ticiana Oliveira.