segunda-feira, 20 de maio de 2013

- Meu Aniversário...




Hoje é meu aniversário!
Corpo cheio de esperança.
Uma eterna criança, meu bem.
Hoje é meu aniversário!
Quero só noticia boa.
Também daquela pessoa, oba.
Hoje eu escolhi passar o dia cantando.
De hoje em diante.
Eu juro felicidade a mim.
Na saúde, na saúde, juventude, na velhice,
Vou pelos caminhos brandos.
A minha proposta é boa, eu sei.
De hoje em diante tudo se descomplicará.
Com um nariz de palhaço.
Rirei de tudo que me fazia chorar.
Cercada de bons amigos me protegerei.
Numa mão bombons e sonhos.
Na outra abraços e parabéns.
Quero paparicações no meu dia, por favor.
Brigadeiros, mantras, músicas.
Gente vibrando a favor.
Vamos planejar um belo futuro pra logo mais.
Dançar a noite toda...
Parabéns, eu! Parabéns, eu! ♫♪'

quinta-feira, 16 de maio de 2013

- Eu.

É difícil lidar comigo, é complicado me entender. 
Às vezes grito, outras vezes não suporto nem ouvir minha voz. 
Às vezes me acho sem graça e chata, outras vezes discordo disso. 
Às vezes rio à toa, outras vezes me dói à alma ter que sorrir a alguém. 
Às vezes não tenho o mínimo de vergonha, outras vezes não consigo dizer “oi” a um estranho. Às vezes odeio todo mundo, outras vezes acho que foi precipitado generalizar. 
Às vezes me acho cheia de amigos, outras vezes acho que sou a pessoa mais solitária. 
Às vezes acho que odeio, outras vezes acho que gosto e em ambas às vezes,
 quase sempre mudo de opinião. 
Às vezes me acho burra por ter errado, outras vezes me acho inteligente por ter aprendido com o erro. Às vezes me sinto carente, outras vezes não quero que ninguém nem me abrace. 
Às vezes não consigo dormir, outras vezes não consigo acordar. 
Às vezes acho que chegou ao fim, outras vezes acho que só começou. 
Às vezes sou insegura, outras vezes sou um poço de segurança e certeza. 
Às vezes sinto demais, outras vezes sou uma pedra de gelo. 
Às vezes acho coisas demais, outras vezes acho que não acho nada e me sinto 
muito confusa para entender isso. 
Às vezes fico me sentindo perdida, outras vezes continuo me sentindo assim. 
Odeio decepcionar, mas às vezes nem percebo o quanto consigo magoar alguém só com minhas palavras.

(Desconhecido)

terça-feira, 7 de maio de 2013

- Mudança.


Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.

- Ana Jácomo.