segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

- Um Novo Tempo...


Dois mil e treze está quase encerrando sua participação em nossas vidas. Alguns, muito aliviados, dirão "ainda bem". Outros vão sentir uma pontinha de saudade deste ano pelos mais variados motivos, desde nascimento de filho até uma promoção espetacular no emprego. A verdade é que tudo tem um ciclo e todo ciclo tem o ponto de partida e de chegada.
Há quem diga que um novo ano não muda nada. Que é apenas mais uma etapa, os doze meses que recomeçam, os novos cabelos brancos que brotam na cabeça, mais um punhado de marquinhas no canto dos olhos, a mudança da folha no calendário. Que os anos passam apenas porque precisam passar, porque o tempo passa, porque a vida passa, porque tudo passa. Será?
Eu, que adoro procurar sinais e significados em tudo, adoro anos pares. Sinto um friozinho na barriga quando vejo que o ano é par, como se essa fosse uma garantia de que o ano será muito produtivo. Ora, ora, não sou tola, sei que isso não é atestado de coisa alguma. Mas gosto de manter essa ingenuidade (burrice?). 
É claro que nada de fenomenal acontece só porque o ano mudou. Mas algo dentro da gente muda (não muda?). É como se fosse uma esperança que cresce a cada dia. Uma vontade de fazer tudo dar certo (não é à toa que surgem mil listinhas de resoluções nesta época). É um xeque-mate da vida: faz agora ou agora. A gente se sacode quando termina um ano. É um papo sério com você mesmo: e aí, fez o que precisava ser feito? Adiou para o ano que vem? Senta aqui e vamos resolver essa lenga-lenga já! 
As pessoas, tão sofridas e carentes, precisam de algo para se sentirem vivas. E um novo ano traz isso. Renova a fé, faz com que os sonhos nasçam, cresçam e se reproduzam, faz com que a gente faça um balanço sincero de tudo que aconteceu ao longo dos anos. É um momento de reflexão, de pensar a fundo sobre o significado da vida. Eu sei que devíamos fazer isso mais vezes, mas a partida de um ano e a chegada de outro é um momento bastante propício e convidativo. Além disso, é melhor que essa reflexão aconteça uma vez por ano do que nunca, né? Por isso, desejo que você se renove, se chacoalhe, se encha de esperança, fé e a certeza de que tudo pode dar certo. Só depende de você.
  
- Clarissa Corrêa.

domingo, 29 de dezembro de 2013

- As coisas costumam mudar...


As coisas costumam mudar, e geralmente quando a gente menos espera. É preciso ser mais rápido que as mudanças e se adaptar. Procurar novos rumos, viver novas aventuras, ouvir outros tipos de música. É que a gente cansa, entende? A gente enche o saco de ficar correndo atrás de quem não faz a menor questão da nossa presença.

- Matheus Rocha.

sábado, 28 de dezembro de 2013

- Por que você desistiu de mim?

Imagine que você deu uma grande festa. No início da celebração, poucos amigos chegavam com presentinhos que você abria na hora e agradecia. Com o passar do tempo, muitas pessoas foram chegando ao mesmo tempo
e, entre elas, uma trouxe uma caixa enorme, com algo que você queria há tempos, mas você não sabia o que era ainda. Por ser uma caixa grande, diferente e minuciosamente enfeitada, você deixou para abri-la depois, e a guardou num cantinho seguro do salão de festas.
A festa acabou e você saiu juntando todos os presentes que foram abertos, menos a caixa. No dia seguinte, lembrou-se dela e voltou para resgatá-la. Ao chegar lá, não a encontrou mais. Ela havia sido levada por outra pessoa.

E até hoje você ignora o que perdeu. Você não desembrulhou a caixa: e só eu sei que o seu presente era eu.

- Marla de Queiroz.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

- O que ficou no seu lugar...

Ah, que falta você me faz! Mas não pense que isso me desanima. Quando a tristeza chega sem ser convidada lembro como tive sorte de ter te conhecido. Sabe, eu aprendi muito com você e a sua partida fez com que eu aprendesse mais sobre o meu eu. Fez com que enfrentasse meus medos, abismos, receios, avessos. 
Quando alguém parte, a essência fica. E ela sempre vai ficar, já que é o amor na forma mais pura. O tempo passa rápido e deixa dentro do peito um vazio que é preenchido por todas as boas lembranças. E eu não quero que elas me deixem, por isso me pego vez ou outra falando as palavras que você dizia. E quando me entristeço por qualquer motivo lembro de você e reaprendo a olhar, sentir e viver a vida com graça. 
No seu lugar ficou uma palavra chamada saudade. E a certeza de que os amores verdadeiros resistem ao que chamamos de morte. Você é meu amor, meu anjo da guarda, minha risada gostosa, minha rainha, minha graça. Daqui te mando amor e luz. E toda vez que passo por aquele porta-retrato onde tem uma foto sua te mando um beijo. 
Agradeço por ter aprendido tanto o significado da alegria e do amor. Para sempre. Para sempre vou te mandar beijos e sorrir ao pensar em você. Porque para sempre vou te amar.

- Clarissa Corrêa.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

- Não gosto...

Não gosto de ficar em cima do muro, por isso tomo partido, tomo decisão. Minhas opiniões são fortes, assim como meu gênio. Tem vezes que sei ser bem ranzinza, principalmente se estou com alguma coisa entalada na garganta ou de saco cheio de alguma situação. Quando algo me desagrada fecho a cara. Ou fico muda. Sou irônica e implicante. Quando pego implicância, ninguém me segura. Nem eu.
― Clarissa Corrêa.

domingo, 22 de dezembro de 2013

- Ela...

Ela tem muita dúvida como todos têm. Mas nem todos sabem a beleza de saber lidar com a tristeza. Ela sabe. Ela ouve a música que seu coração pede e modela seu ritmo ao seu estado de espírito. Ela dança a coreografia de seus sentimentos, e todos podem ver. (…) Ela é mais que um sorriso tímido de canto de boca, dos que você sabe que ela soube o que você quis dizer. Ela fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter. Ela é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive.
 - Caio Fernando Abreu.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

- Tempo de Amorosidade.

Tempo em que todo o amor guardado dentro de nós pede para ser derramado em forma de reconciliação, ternura, perdão. É quando a gente confraterniza tudo que construímos no ano que passou e repensamos o que poderemos acrescentar no ano que nascerá. Façamos de todas as nossas experiências anteriores aprendizados para o nosso melhoramento amoroso como pessoa, para que nosso abraço se alargue do tamanho do horizonte, para que possamos ser gratos pela vida com suas belezas e adversidades e que possamos cumprir nossa missão nesta existência, sendo uma presença de luz, compreensão, paciência. Sejamos mais tolerantes e olhemos para o Outro, mesmo com todas as suas diferenças, como uma extensão bonita de nós mesmos. Que exista amparo em nossas palavras e delicadeza em nossos gestos para que possamos contribuir para um mundo maior em alegria e esperança. Que nossos problemas sejam sempre menores que as soluções e que sejamos do tamanho dos nossos sonhos. Que a bondade esteja em nós, que a generosidade habite nossos corações e nossas vidas, que o entusiasmo guie nossos passos e nossas ações. Que não tenhamos que esperar datas comemorativas para festejar o nosso dia a dia, mas que vivamos de tal forma que tudo em nós seja abundante amorosidade para que possamos sempre estender a nossa mão Àqueles que precisarem do nosso acolhimento.

- Marla de Queiroz.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

- Renovação diária...


Nem sempre a realidade se apresenta na forma daquele lindo sonho. Mesmo sem querer, criamos expectativas para tudo na vida. Todo mundo espera pelo príncipe encantado, pelo trabalho dos sonhos, pela família de comercial de margarina light, pelo cabelo da modelo no comercial de shampoo, pelos milagres prometidos nas capas de revista. Mas o dia a dia pode ser duro, o mundo real pode se mostrar um pouco mais cruel que os sonhos adocicados. Frequentemente esquecemos que a perfeição só existe naquele filme que está em cartaz no cinema pertinho da sua casa. Não entendo essa nossa mania desumana de querer que tudo seja sempre especial, único e intenso. A rotina não tem nada de bonita. As pilhas e pilhas de relatórios em cima da sua mesa só acumulam. O cachorro continua fazendo xixi na perna do sofá. O telefone continua sem tocar. Você segue esperando alguma coisa boa cair do céu no seu colo macio e sedoso. 
Será que o erro não está aí dentro? Será que não é a hora certa de rever atitudes, pensamentos e conceitos? Será que não estamos querendo um mundo ideal e por vezes esquecemos que muitas coisas estão, sim, em nossas mãos e que outras tantas não dependem de nós? Será que esquecemos que, sendo seres imperfeitos, não podemos cobrar a perfeição dos outros? Será que não queremos frios na barriga diários, fogos de artifício e trilhas sonoras para momentos simples? Será que não estamos cegos?
Coisas boas acontecem todos os dias, é só abrir os olhos e o coração para a infinidade de pequenas alegrias. Não adianta buscar emoção, sonho e fantasia se você não sabe fazer um momento aparentemente simples virar especial. Tudo está dentro de nós e eu te garanto que isso não é papo para boi dormir. Não espere grandes acontecimentos, aprecie tudo que a vida oferece com um sorriso no rosto. Não espere uma cena de filme, faça e viva a sua vida da forma que puder e souber. Mas entenda que os melhores momentos acontecem quando estamos distraídos pensando que a vida do outro é bem mais interessante que a nossa.

- Clarissa Corrêa.

domingo, 15 de dezembro de 2013

- Outras portas se apresentam...


Porque a única saída de emergência possível seria fechar as portas entreabertas do passado. Através daquelas frestas, eu tinha a visão dos entulhos e uma vontade incontrolável de arrumá-los. Mas não se organiza o alheio, eu só podia trancafiar tudo o que me travava o salto, o passo de dança, a caminhada adiante. E, para abrir meus caminhos, tive que me desapegar da casa abandonada introjetada. Tive que me despedir da vontade de recuperar as perdas necessárias. Tive que rejeitar a cadeira que não me acomodava sentada, o sofá que me acomodava na vida, a louça suja que lembrava a indigestão emocional. Tive que admitir que não havia um seguro que resgatasse a perda total daquelas relações.
Outras portas se apresentam. A paisagem emoldurada pela janela, não é mais apenas contemplada: experiencio, internamente, o que está do lado de fora. Mas tive que fechar, com convicção, todas as portas do passado para conseguir descobrir o segredo da chave que eu tinha na mão... e que me abre para o AGORA.
- Marla de Queiroz.

sábado, 14 de dezembro de 2013

- Tudo como deveria ser.

Faz pouco que aprendi o quanto é importante a gente querer viver, deixar se permitir. Sem querer – querendo sorrir – te conheci. Nada foi programado, pouco é analisado, não premeditei sentir nada ou tudo por você, só aconteceu. Provavelmente, você é uma daquelas chances boas. 
O tempo não é problema, não justifique a falta de interesse pelos compromissos do seu relógio, de mim você tem toda a verdade; até meu olhar mais distante é sincero. 
Gosto da tua companhia, das conversas sem promessas e das coincidências que compartilhamos.  Acho que podemos tentar deixar como está, mas também acho que podemos um pouco mais. Uns momentos pra arriscar, umas risadas na madrugada, uma tarde sem se preocupar. Apesar de sermos diferentes sinto que isso não faz diferença. 
Sei que posso te fazer se sentir melhor, quero poder fazer isso. E independente da vontade ou da minha saudade até a sua amizade é motivo pra um dia bom. Apesar de ser intensa também sei me conter, fiz o mesmo percurso milhões de vezes até decidir o que escrever e concluí que é simples, eu apenas gosto de você. Nada que você vive ou faz parte pode me deixar afastada, se você vier eu encaro o que for preciso.  
Aceito todas as tuas dúvidas, sei lidar com a tua ausência e queria poder te fazer de passado. No entanto, são escolhas perdidas. Prefiro te ter por perto a conviver de lembranças.  Quem sabe nada disso possa dar certo, quem sabe somos só o começo, quem sabe já é fim. Mesmo assim eu continuo aqui e espero que você me ouça: deixa acontecer como deve ser. 
Com carinho e sem pressa;

- Luara Quaresma.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

- De todas as coisas...

De todas as coisas que você me deu, a melhor delas certamente foi a chance de escolher, escolher você, escolher ficar contigo e atravessar com algum alívio os dias que eu quero simplesmente morrer pra não ser intimado a depor sobre o meu sumiço. 
Você me ensinou muitas coisas, a melhor delas, me ensinou que o amor verdadeiro sempre espera um pouco mais pelos abraços atrasados.
Foi só um susto. Um choque que você decidiu me dar pra afogar minha letargia. 
Pra me dar conta que livre de afeto não é viver, apenas matar o tempo. 
Eu me perguntava por que a gente estava perto demais e depois me questionei onde tudo se perdeu. 
Eu só queria perder a vontade de ligar todos os pontos de interrogação. 
Eu só quero você hoje. 
Não amanhã, não ontem, hoje. Agora. Não pra sempre - pra já!

- Gabito Nunes.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

- Por isso...


Nosso coração um dia para. Mas o que somos permanece gravado na nossa alma. E nos acompanha por toda a eternidade. Por isso, vamos deixar as bobagens pra lá. Por isso, vamos acreditar que tudo é feito para o melhor. Por isso, não vamos perder a fé. Por isso, vamos tentar entender que as tristezas, decepções e perdas fazem parte da vida e existem para nos mostrar o que realmente vale a pena. Por isso, não vamos esquecer que a morte não separa duas pessoas: ela apenas tira dos nossos olhos o ser amado, mas o que é de verdade permanece, ainda que invisível e intocável. Por isso, todos os dias vamos agradecer o que possuímos. E neste final de ano vamos fazer as pazes. Com os outros e com nós mesmos.



- Clarissa Corrêa.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

- Eu também posso não querer.

Uma das coisas mais importantes que aprendi na vida, desculpe a redundância, foi a minha vontade própria de não querer as coisas.
Durante muito tempo achei que se meu coração acelerasse um bocadinho, aquilo já era motivo suficiente pra deixar o coitado na mão de qualquer pessoa que pudesse fazer o que bem entendesse com ele. Quase sempre usar como bola de futebol. Brincar de tiro ao alvo.
Custou muito aprender que eu também tenho vontade. Eu também posso não querer. Eu também posso não sentir, não estar afim, não está disponível, não estar com vontade. Eu também posso, sei lá, não gostar de volta.
Acho que mais importante que amar alguém, é curtir a própria companhia. Não estou falando que um filme de sessão da tarde, agarradinho, não seja legal. Mas é que de uns tempos pra cá, percebi que ver filme agarradinho com o travesseiro, facilita muito mais meu entendimento. Não tem alguém que, de repente, roube minha atenção na cena mais importante.
Hoje todo mundo anda muito carente, e esse é o fator crucial para relacionamentos frustrados. Carências que se unem com o simples interesse de cometer suicídio e dar lugar a um carinho fake, de ambas as partes.
Passei a não entender bem os amores de uma vida toda que começam do dia pra noite. Entendo que o sentimento nasça de uma vontade descabida, desconhecida, de uma rapidez estonteante, mas, relacionamentos são como castelos de cartas: precisam ser feitos peça-a-peça. Se for rápido demais, a construção cai. Desaba. Daí é como se nunca houvesse existido.
Antes de qualquer coisa, é preciso calma, pé no chão, amor próprio e vontade. Essas coisinhas, meu amigo, quando batidas no liquidificador, geram uma vitamina fortificante. Capaz de construir coisas realmente sólidas.
Outra coisa importante que aprendi com a vida, é que eu também sei deixar saudade. Não sou só eu que ouve uma música e lembra. Que vê uma foto e recorda. Que vai naquele lugar que costumávamos ir, e sente um aperto no peito. Eu também sei deixar lembranças. Eu também fico nas lembranças.
Uma vez me disseram uma das palavras mais lindas que alguém com um ego elevado, ou talvez um puta amor próprio pudesse dizer: “egoíste-se!”. Aquilo foi tão perturbador quanto uma bomba atômica. A gente sempre vai se machucando, tentando poupar alguém, que não pensa em poupar a gente de volta.
Uma das coisas mais importantes que aprendi na vida, desculpe a redundância, foi a minha vontade própria de não querer as coisas. E o mais importante: isso não é ridículo. É, pelo contrário, uma das lições mais importantes que alguém pode te ensinar. E a gente está aqui, é pra aprender, não é mesmo? 
- Matheus Rocha.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Abra a janela e deixe novos ventos entrarem...

Dê a volta por cima das rotinas da mente...
Sentindo-se triste?
Dance ou vá tomar uma ducha e veja a tristeza desaparecer de seu corpo. Sinta como a água que bate em você leva junto a tristeza, da mesma forma que leva embora o suor e a poeira de seu corpo. Coloque sua mente em uma situação tal que ela não seja capaz de funcionar de maneira habitual. Qualquer coisa serve. Afinal, todas as técnicas que foram desenvolvidas ao longo dos séculos não passam de tentativas para distrair a mente e demovê-la dos velhos padrões. 
Por exemplo, se você estiver se sentindo irritado, inspire e expire profundamente durante apenas dois minutos e veja o que acontece com a sua raiva. Ao respirar profundamente, você terá confundido sua mente, pois ela não é capaz de correlacionar as duas coisas. "Desde quando", a mente começa a se perguntar, "alguém respira profundamente quando está com raiva? O que está acontecendo?" A dica é nunca se repetir. Caso contrário, se toda vez que se sentir triste você for para o chuveiro, a mente transformará isso num hábito. Após a terceira ou quarta vez, ela aprenderá: "Isso é algo permitido. Você está triste, então é por isso que está tomando uma ducha." Nesse caso, a ducha irá apenas transformar-se em parte de sua tristeza. Seja inovador, seja criativo. Continue confundindo a mente. Seu companheiro diz algo e você se sente irritado. Em vez de bater nele ou jogar alguma coisa em sua direção, mude o padrão do pensamento: dê-lhe um abraço e um beijo. Confunda-o também! 
De repente, você perceberá que a mente é um mecanismo e que ela se sente perdida com o que é novo. Abra a janela e deixe novos ventos entrarem...

- Osho. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

- Eu, eu eu...



Preciso admitir, sou muito irônica, e grossa as vezes, 
um pouco meiga de vez em quando. 
Gosto do meu lado apaixonada, mas quase nunca aparece. 
E meu lado safado chega a me assustar. 
Protetora e ciumenta ao extremo. 
Tenho um gênio difícil e um temperamento forte. 
As vezes sou barraqueira, outras, calma até demais. 
Dura como uma pedra e frágil como um vidro. 
Mais conhecida como a rainha do drama, essa sou eu. 
E sabe o que mais me assusta? 
Ainda tem gente que gosta.

— Tati Bernardi.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

- A fuga, a volta, a espera...

Já fugi de alguns lugares, pessoas e situações, mas nunca consegui fugir de mim. Posso já ter me ausentado, ter dito ei-volta-amanhã, ter trancado a porta, ter esquecido a chave do lado de dentro, ter deixado as luzes apagadas, ter perdido a hora, ter desligado o despertador, ter esquecido de esquecer, ter fingido um sono profundo ou uma preguiça boba, mas nunca soube fazer as malas e ir embora da minha alma.
Ninguém vai resolver a minha vida, pagar as minhas contas, me colocar no colo e dizer não-te-preocupa-que-vai-passar, me servir um chá com biscoitos, deixar a casa em ordem e a mente equilibrada. Se eu não arregaçar as mangas, der um suspiro fundo e andar para a frente a minha vida vai ficar empacada. Até o fim do mundo.
Não vou negar que por alguns momentos fiquei vendo momentos da minha vida passarem pela janela. E eu ficava ali, observando, atônita, paralisada, sem coragem de agarrar as oportunidades com determinação. Mas uma hora alguma coisa me chacoalhou por dentro, me balançou, me fez abrir os olhos e entender que tudo é passageiro. Hoje eu sou uma e amanhã posso ser outra. A gente vai aprendendo com o tempo, os dias, as marés. E esse aprendizado vira marca, vira tatuagem, vira história de vida.
Nunca quis que me vissem como a pobre garotinha indefesa. Tenho muita força, garra, vontade. Muitas vezes me perco no meio dessa teia de pensamentos, sonhos, anseios. De vez em quando não sei o que fazer pra sossegar o coração, aquietar a alma, tranquilizar a mente, que tanto me desassossega. Então pareço perdida num labirinto interno e secreto, tentando desesperadamente achar a saída mais próxima e me desfazer do que atormenta e aflige.
Carrego no peito todos os sorrisos e lágrimas que já distribuí. Levo na alma todos que me são fundamentais. Trago comigo as boas lembranças e algumas marcas e cicatrizes que não se desfazem com o passar do tempo. Sei que um dia tudo vai ficar mais claro, mais tranquilo, mais cheio de harmonia. E torço para que todas as pessoas consigam perceber que não importa o que elas façam ou da onde elas venham, no fundo somos todos iguais. Querendo ou não.

- Clarissa Corrêa. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

- Em Progresso.


Quero uma dose de paz. E de amor. E de felicidade. E de sonho realizado. Quero pra mim. Quero pra você. Quero pra todo mundo que sente bem, que faz o bem, que se preocupa com o que é bom. Para o resto, quero só a justiça. 
- Clarissa Corrêa.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

- A Graça do Amor.

Mesmo diante do amor, podemos experimentar dúvidas.
Contaminar nosso coração com visões distorcidas.
O ciúme infundado, a nossa insegurança,
medos tolos, coisa de criança,
que atrapalha o relacionamento e acaba machucando.
Guarde-se das impressões negativas da sua mente.
Acredite no seu potencial e quando amar,
ame por inteiro, sem medo de ser feliz.
Integralmente.
O amor não suporta desconfianças tolas.
Também se reprime com falta de atenção.
Se derrete com o carinho e o respeito.
Se fortalece na cumplicidade dos olhares.
Se reafirma a cada dia com a atenção e o zelo.
Cuide do seu amor.
Já que é para viver um amor.
Que seja intenso e fraterno.
Intenso pelos carinhos que tanto se espera.
Fraterno pela ligação que se cria.
Eterno, na possibilidade de ser único, para sempre.
Ainda que o relacionamento termine,
resta na alma, a doce lembrança dos bons momentos.
Eterno pela ternura que não passa.
Sentimento que te abraça.
Vida sem amor, é vida sem graça.


- Paulo Roberto Gaefke.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

- Você é...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.
Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.
Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.
Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.
Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.
Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.


- Martha Medeiros.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

- Meu Aniversário...




Hoje é meu aniversário!
Corpo cheio de esperança.
Uma eterna criança, meu bem.
Hoje é meu aniversário!
Quero só noticia boa.
Também daquela pessoa, oba.
Hoje eu escolhi passar o dia cantando.
De hoje em diante.
Eu juro felicidade a mim.
Na saúde, na saúde, juventude, na velhice,
Vou pelos caminhos brandos.
A minha proposta é boa, eu sei.
De hoje em diante tudo se descomplicará.
Com um nariz de palhaço.
Rirei de tudo que me fazia chorar.
Cercada de bons amigos me protegerei.
Numa mão bombons e sonhos.
Na outra abraços e parabéns.
Quero paparicações no meu dia, por favor.
Brigadeiros, mantras, músicas.
Gente vibrando a favor.
Vamos planejar um belo futuro pra logo mais.
Dançar a noite toda...
Parabéns, eu! Parabéns, eu! ♫♪'

quinta-feira, 16 de maio de 2013

- Eu.

É difícil lidar comigo, é complicado me entender. 
Às vezes grito, outras vezes não suporto nem ouvir minha voz. 
Às vezes me acho sem graça e chata, outras vezes discordo disso. 
Às vezes rio à toa, outras vezes me dói à alma ter que sorrir a alguém. 
Às vezes não tenho o mínimo de vergonha, outras vezes não consigo dizer “oi” a um estranho. Às vezes odeio todo mundo, outras vezes acho que foi precipitado generalizar. 
Às vezes me acho cheia de amigos, outras vezes acho que sou a pessoa mais solitária. 
Às vezes acho que odeio, outras vezes acho que gosto e em ambas às vezes,
 quase sempre mudo de opinião. 
Às vezes me acho burra por ter errado, outras vezes me acho inteligente por ter aprendido com o erro. Às vezes me sinto carente, outras vezes não quero que ninguém nem me abrace. 
Às vezes não consigo dormir, outras vezes não consigo acordar. 
Às vezes acho que chegou ao fim, outras vezes acho que só começou. 
Às vezes sou insegura, outras vezes sou um poço de segurança e certeza. 
Às vezes sinto demais, outras vezes sou uma pedra de gelo. 
Às vezes acho coisas demais, outras vezes acho que não acho nada e me sinto 
muito confusa para entender isso. 
Às vezes fico me sentindo perdida, outras vezes continuo me sentindo assim. 
Odeio decepcionar, mas às vezes nem percebo o quanto consigo magoar alguém só com minhas palavras.

(Desconhecido)

terça-feira, 7 de maio de 2013

- Mudança.


Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.

- Ana Jácomo.

terça-feira, 30 de abril de 2013

- O Sonho Real.



Acordei com aquela sensação será-que-foi-sonho-ou-realidade? Então, percebi que foi só um sonho. Nele, estávamos próximos. Perto como nunca estivemos. É engraçado o que o tempo faz. Uma pessoa em um dia é muito importante para você. Alguns meses depois ela se torna praticamente uma desconhecida. Alguém que você encontra e busca formalidades no fundo do baú, pois não consegue ser simples, natural, autêntica.

Acho injusta essa parte da vida. Alguém que invadiu seus sentimentos, seus desejos e sua vida não pode se transformar em uma pessoa que você não tem a menor intimidade. Hoje, analisando, percebo que sou muito mais natural com a mocinha loira e querida da padaria que freqüento em média duas vezes por semana do que com você. Isso deve significar alguma coisa.

No sonho, você estava bem, apesar do olhar taciturno. Acho que no fundo você sempre foi triste. Eu percebia uma solidão no canto do seu olhar. Na verdade, seu olhar pedia por socorro. Acho que algumas pessoas são assim. E também acho que ninguém cruza nosso caminho por acaso.
As pessoas certas aparecem em nossas vidas. Para que a gente aprenda, para que a gente cresça, para que a gente ensine. É uma troca bonita e enriquecedora. Preciso confessar a quantidade de coisas que aprendi com você. Sem falar na quantidade de coisas que aprendi sobre mim.

Eu tinha um amor grande para dar para você. Um amor que você recusou. Um amor que você não quis segurar ou sentir. Você cruzou os braços para o meu sentimento, deu de ombros, não aceitou o que eu quis te oferecer. Fiquei perdida no meio de tantas emoções.

Por que uma pessoa entra na nossa vida, causa tamanha bagunça e vai embora? Você chegou de mansinho, me desestruturou, balançou tudo dentro de mim e partiu. Antes, fez algumas juras de amor. Eu, boba, acreditei. Acho que em matéria de sentimento a gente nunca aprende. E repete de ano sempre. Já tive aula particular, estudei noites e noites e nada adiantou. Não consigo aprender.

Já levei muito na cabeça. E já feriram muito meu coração. Apesar disso, não me fecho, não me oponho, não deixo de me entregar. Acho que a gente deve ir, não ficar. Quem não vai não sente. Quem não vai não vive. É por isso que, retalhada, remendada e costurada, sigo. Mesmo que doa.

- Clarissa Corrêa.

domingo, 28 de abril de 2013

- Entre sins e Nãos.



Eu acredito que é importante a gente aprender a dizer não. Toda a minha vida eu disse sim. Sim, eu faço. Sim, eu cuido. Sim, eu assumo. Sim, eu me rendo. Sim, eu aceito essa pizza. Sim, eu levo. Sim, eu busco. E isso só me fez mal. Já fui usada, já fui traída, já fui negada, já fui rejeitada, já fui humilhada. Já fui um pouco de tudo.

Ninguém tem o direito de invadir a nossa vida. Apontar o dedo na nossa cara. Dizer o que devemos fazer. Pedir coisas, exigir outras tantas. Ninguém pode nos dominar, nos possuir, nos esgotar. É injusto. Mas a justiça, ou melhor, o senso de justiça, o quero-ou-não-quero quem define somos nós.

Eu aceito que você faça isso, eu não aceito que você faça aquilo. Crianças, por exemplo. Tem muita criança que faz birra, se joga no chão, grita e diz eu-quero-me-dá. Nunca fui assim, pois meus pais não me educaram dessa maneira. Acho um absurdo criança que dá um tapa na cara do pai ou da mãe. Acho um absurdo maior o pai ou a mãe que aceitam esse comportamento e dizem ah-de-vez-em-quando-ele-fica-nervoso. Ah-ele-tá-com-sono. Não gosto. Tudo tem limite. Até o amor.

O amor vai até onde a gente aguenta. Até onde o nosso sim resiste e permite. Hoje eu não aceito muitas coisas. Digo não no trabalho, digo não na família, digo não na amizade, digo não no amor. E não sou mais ou menos legal por isso. E não amo mais ou menos por isso. A gente tem que estar bem certo daquilo que quer ou não quer. Do que faz bem ou não faz. Antes, eu preferia ver o outro bem do que ficar bem. Agora eu quero pensar nas coisas que realmente me fazem bem.

Hoje eu quero estar rodeada de sins. Mesmo que pra isso eu precise dizer muitos nãos.




- Clarissa Corrêa. 

terça-feira, 16 de abril de 2013

- Veja só...


Veja só quantas feridas você me deixou. 
Quantos traumas, quantas aversões, quantos medos, tantas inseguranças. 
Você foi embora levando o que tinha de mais belo em mim. 
Minha pureza, meus sonhos, meu desejo de amar. 
Me deixou fria, seca, rude, infléxivel. 
Sabe, eu tenho um imenso medo de amar. 
Tenho medo de me entregar, de reciprocidade. 
Quando um novo cara tentar chegar perto do meu coração eu rapidamente reajo. 
Me faço de bruta, mudo totalmente meu jeito, tudo isso pelo medo de novamente partirem meu coração em mil pedaçinhos. 
E se por acaso eu deixo o cara tentar me conquistar logo vem as incertezas. 
Para mim todos são iguais a você. 
Todos parecem querer brincar com meu coração, querer me deixar novamente na fossa. 
Eu criei muralhas o meu redor. 
Eu tranquei meu coração a sete chaves e mesmo assim essa dor ainda restou. 
Mas cara, não pense que vai ser sempre assim. 
Um dia eu encontrarei alguém que vai derrubar essa muralha, encontrar todas as chaves, derreter meu coração e finalmente, me salvar de mim mesma.


 - Ana Eliza

quarta-feira, 10 de abril de 2013

- Seja Mais Você.


Pare de se humilhar, de correr atrás, de se preocupar com quem não ta nem aí para você. 
Coloque na sua mente que você não precisa de ninguém que não goste, não corresponde você. 
Sua felicidade não depende dos outros, depende somente de você. 
Chega de tentar agradar a todos, não mude seu jeito só porque alguém não gostou de você, na hora em que você menos esperar vai aparecer alguém de verdade que vai gostar e te aceitar assim, bem do jeito que você é. 
Seja mais você, preocupe-se mais com você, ame mais você, cuide mais de você, dedique-se mais a você, aceite você. 
Não aceite migalhas, você não é formiga, é um ser-humano.  
Acredite, você é uma pessoa especial e merecer ser valorizada, e a primeira pessoa a fazer isso é você mesmo. 
Valorize-se! 

— Bárbara Flores.


**Para meu amigo, Lucas.**

sábado, 6 de abril de 2013

- Encerrando Capítulos.


Enquanto não encerramos um capítulo, não podemos partir para o próximo. 
Por isso é tão importante deixar certas coisas irem embora, soltar, desprender-se. 
As pessoas precisam entender que ninguém está jogando com cartas marcadas, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. 
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. 
Encerrando ciclos. 
Não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. 
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. 
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. 

— Fernando Pessoa.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

- Não Guardar É A Ordem…


(…) Não consigo deixar pra depois uma coisa entalada, não espero a hora certa, nunca sei quando é um bom momento. Acho que a vida é muito breve pra deixar pra amanhã um pedido de desculpa, um abraço, um eu te amo, uma risada solta, uma calça apertada. Não vale a pena tentar afogar emoções que querem sair nadando por aí.
A verdade é que eu não sei guardar meus sentimentos e sensações dentro do bolso e viver como se nada estivesse acontecendo. Não consigo disfarçar, tampouco fingir que não ligo. Acho que a gente deve minimizar a chance do arrependimento, por isso falo que amo, falo que fiquei puta, falo que quero, falo que não gosto, eu falo.
Não acho que tudo deva ser dito. Mas acredito que certas coisas não podem passar em branco, elas precisam de um espaço no mundo e esse espaço só surge através da fala, da escrita, do ato de colocar pra fora. Tem coisas que não podem ficar guardadas, elas nasceram para deixar o mundo mais humano.
Prefiro não guardar o que sinto pra não me arrepender. Eu não quero me arrepender das coisas. É claro que não concordo com tudo que fiz e vivi, é lógico que tenho coisas que prefiro deixar num canto qualquer, mas eu não quero me arrepender, não quero aquela ânsia de vômito, aquele enjoo chato que acontece quando a gente come o que não faz bem. Prefiro vomitar tudo, por mais nojento que seja.
Não guardo mágoa, rancor, nojo. Um sentimento guardado vai criando uma bola dentro do corpo. E ela vai aumentando com o tempo. Se torna dura, estranha, sombria. Essas coisas dão câncer. Ressentimento estraga a gente. O corpo e a alma. Tira o brilho dos olhos, dá um tom triste, acaba com tudo.
Existem jeitos e jeitos de dizer as coisas. Não dá pra abrir a boca e despejar palavras. Elas precisam se alinhar, uma tem que segurar a mão da outra, fazer um carinho, prestar atenção, conversar. Elas precisam dançar e sair da boca com leveza. Dizer tudo que pensa de uma forma agressiva não é motivo de orgulho. Acho, inclusive, vergonhoso. Sinceridade não é grosseria, muito menos falta de educação. Sinceridade é ser fiel ao que você sente e passar isso para o outro da melhor e mais bonita forma possível. Caso a emoção seja violenta, sinceridade é ser fiel ao que você sente e passar isso para o outro sem a intenção de magoar ou ferir. Sinceridade não é dizer o que pensa, mas cantar o que sente. Simples assim.

- Clarissa Côrrea.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

- Aprendizado...


As vezes, criamos pessoas em nossas mentes, construímos sonhos em cima de palavras, que o vento leva. 
Mas quem é o culpado? Quem fala ou quem ouve? Ou será que não existe culpado? 
Nessa vida louca, quando pensamos que nossa vida está calma, acontece um maremoto, e tudo vai a deriva. 
Não há culpados, é só a vida se materializando, são os encontros e desencontros. 
Temos que aceitar quando um tripulante resolve sair antes do término da viajem, sem dizer adeus, sem dizer sequer uma palavra, é difícil. 
Mas, cada um faz o que pensa ser o melhor. 
O que é nosso nunca se vai, por mais que queira, sempre estará presente. 
Se for, na hora certa voltará, e se não voltar, é porque não era nosso. 
Melhor assim. 
Doer, dói, mas somente uma vez. 
E nada melhor que o tempo para nos mostrar o melhor caminho. 
E isso não é frieza, é maturidade. 
Nada dura para sempre, nem as dores, nem as alegrias. 
Tudo na vida é um aprendizado, tudo na vida se supera.

- Caio Fernando Abreu.