sábado, 23 de fevereiro de 2013

- Deixando Partir...



Hoje eu resolvi te deixar partir. 
Pensei em ligar, mandar uma mensagem ou um e-mail. 
Te dizer o de sempre, te dizer o clichê: sinto sua falta. E como não sentir?
Te mandar um sinal verde de que sim, eu ainda posso ser sua. 
Basta querer viu? Mas por favor não queira. 
Você não merece minha loucura melodramática, meus ciúmes de verão e meus dramas do outono. 
Eu sei que está na hora de esvaziar você de dentro de mim. 
Mas partidas são sempre difíceis pra mim, você me entende? 
Você tem de ir. Vai. Faça boa viajem e se cuida. Vai e só volte quan.. Não, eu sei, só estava te testando, no fundo eu sei que quando você parte, não há volta. 
Talvez reencontros. Mas nunca voltas.
Parte de mim, eu tenho que te deixar ir. 
Você têm de seguir seu caminho, é isso que você tanto quer não é? 
Se libertar de mim. Arrancar nosso vínculo do peito como se tira uma algema. 
Deixar nossa história para trás e viver sem recordá-la. 
Vou te deixar ir, mas sei que no fundo a esperança de você me procurar ainda que pequena, vai prevalecer em mim. 
Vou lembrar de você como algo inesquecível na minha vida.
Como página mais brilhante de um diário, aquelas que de tanto enfeite um dia acaba perdendo a graça. 
Lembre-se de mim como a página mais perfumada do diário, apesar de perder o cheiro, você sempre se lembrará que ali, naquela página, existia uma essência com meu nome.

((Desconhecido))

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